quase tudo se repete
da mesma forma irracional:
o não-querer a violência
gerando a violência
e o poder emanado da dúzia
que com astúcia
asfixia.
de nada resta sonhar com fragmentos,
estufar o peito em resposta
ao alimento que se prepara
com os excrementos
disfarçados
de bosta.
em raros cortes a miséria
confunde as foices noctívagas,
suportando as faces lúcidas
das estrelas superadas
por surpresas solfejadas.
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