acordar e olhar da janela a neblina
e imaginar como seria tolice
se eu pudesse comê-la
inteira;
dormir e fechar a janela com calma
pra sonhar com o sol do novo dia
e a encrenca que vem a nós
e ao vosso reino, nada;
pensar em como estaria a vida sem o baque
não me faz entender que o pior
às vezes se mascara de melhor
pra melhor convencer.
escrever já não me convence
de que ainda é minha a poesia
que a cada dia
sai do meu arfante coração;
aí eu me desligo da caneta
e meto a mão na terra,
dando vida a outros seres
que ainda me dão oxigênio.
Um comentário:
Quantas palavras bonitas que saem de seu coração e mente. Não deixe este talento ficar no esquecimento.
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